sexta-feira, 21 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Intervalo antes da refeição escolar traz benefícios aos alunos
TARA PARKER POPE
do New York TimesSerá que algo tão simples como o tempo de intervalo poderia fazer a diferença no comportamento e na saúde de uma criança?
Alguns especialistas acham que sim, e agora algumas escolas estão reagendando os intervalos --liberando os estudantes para brincar antes de se sentarem para o almoço. A troca parece ter causado algumas mudanças surpreendentes, tanto na cantina quanto na sala de aula.Escolas que realizaram essa mudança de horário relatam que, quando as crianças brincam antes do almoço, há menos desperdício de comida e maior consumo de leite, frutas e vegetais. Além disso, alguns professores contam que há menos problemas de comportamento.
"As crianças ficam mais calmas quando saem para o intervalo antes", disse Janet Sinkewicz, diretora da Escola Primária Sharon, em Robbinsville, New Jersey, que fez a mudança no último outono. "Elas sentem que têm mais tempo para comer e não precisam se apressar."
Num dia letivo recente na escola Sharon, observei enquanto alunos da segunda série corriam atrás um dos outros pelo pátio e escalavam o trepa-trepa. Quando o sinal tocou, o agitado pátio se esvaziou quase instantaneamente e as crianças se alinharam para tirar seus casacos e luvas, depois calmamente fizeram fila para o almoço na cantina.
"Toda a confusão terminou", disse Sinkewicz.
Uma das primeiras escolas a adotar a ideia foi a North Ranch, em Scottsdale, no Arizona. Cerca de nove anos atrás, a enfermeira da instituição sugeriu a mudança e a escola conduziu um estudo-piloto --acompanhando o desperdício de comida e as visitas à enfermaria, além de relatórios sobre o comportamento dos alunos.
Ao final do ano, as visitas à enfermaria haviam caído 40%, com menos casos de dores de cabeça e de estômago. Um aluno disse a funcionários da escola que estava feliz por ter parado de vomitar nos intervalos.
Outras crianças se apressavam durante o almoço para chegar mais cedo ao pátio, deixando grande parte da comida no prato. Depois da mudança, o desperdício de alimento diminuiu e as crianças apresentaram menor probabilidade de sentir fome ou ficar doentes mais tarde no mesmo dia. E, para a surpresa dos funcionários da escola, mudar o intervalo para antes do almoço acabou somando cerca de 15 minutos às aulas em classe.
No calor do Arizona, "as crianças precisavam de um período de resfriamento antes de poder iniciar o trabalho acadêmico", disse a diretora, Sarah Hartley.
"Economizamos 15 minutos todos os dias", continuou Hartley, "pois as crianças podem brincar, em seguida ir à cantina para comer e se acalmar, para então retornar à classe e iniciar o trabalho acadêmico imediatamente".
Desde aquele programa-piloto, 18 das 31 escolas do distrito adotaram o "intervalo antes do almoço".
DesafiosA mudança trouxe alguns desafios. Como as crianças vinham direto do pátio, a escola teve de instalar higienizadores de mão no refeitório. Até que o sistema do almoço fosse computadorizado, a escola teve de distribuir cartões às crianças conforme elas retornavam do intervalo.Em Montana, autoridades de escolas estaduais estavam buscando maneiras de aprimorar os hábitos de alimentação e atividades físicas das crianças, e conduziram em 2002 um estudo-piloto em quatro escolas de "intervalo antes do almoço". De acordo com um relatório do Programa de Nutrição em Grupo de Montana, as crianças que brincavam antes do almoço desperdiçavam menos comida, bebiam mais leite e pediam mais água. Assim como no Arizona, os alunos ficavam mais calmos quando retornavam às salas de aula, resultando em aproximadamente 10 minutos adicionais de tempo de aprendizado.
Um desafio do programa era ensinar as crianças a comer mais devagar. Antes, elas terminavam o almoço na cantina em cinco minutos para poderem iniciar o recreio. Com a mudança, os funcionários da cantina tinham de estimulá-los a desacelerar, mastigar sua comida e usar todo o tempo disponível restante para terminar seu almoço.
Hoje, cerca de um terço das escolas de Montana já adotou o "recreio antes do almoço", e autoridades estaduais dizem que mais escolas estão sendo estimuladas.
"Os projetos-piloto em andamento demonstraram que os alunos estão desperdiçando menos comida, eles possuem um ambiente de alimentação mais relaxado e melhoraram o comportamento por não estarem com pressa de sair", disse Denise Juneau, superintendente do Escritório de Educação Pública. "Isso é algo que nosso escritório irá promover às escolas de todo o estado como uma prática recomendada."
Especialistas em saúde infantil apontam que essa mudança pode não funcionar em muitos distritos escolares urbanos, onde crianças de baixa renda podem começar o dia com fome.
"É uma ótima ideia, mas primeiro temos de lhes proporcionar um café da manhã decente", disse David Ludwig, diretor do programa de obesidade do Hospital Infantil de Boston. "Muitas crianças pulam o café da manhã e estão famintas na hora do almoço."
Para uma mudança aparentemente simples de agenda, isso pode criar assustadores problemas logísticos. As crianças muitas vezes têm de voltar aos corredores e salas de aula após o intervalo, para ir ao banheiro, lavar as mãos e buscar suas lancheiras. A Escola Primária North Ranch recebe regularmente chamadas de escolas em climas mais frios, com perguntas sobre como lidar com casacos, gorros, botas e luvas. "No Arizona, não temos esse problema", disse Hartley, a diretora.
Muitos distritos escolares dizem que tais problemas trazem relutância em realizar a mudança. Um estudo de 2006, publicado no Journal of Childhood Nutrition & Management, relatou que menos de 5% das escolas primárias do país estavam agendando o recreio parao antes do almoço. Porém, na Escola Primária Sharon, a diretora, Sinkewicz, diz que os desafios valeram a pena. Antes, as crianças levavam casacos, gorros e luvas com eles à cantina, e depois saíam. Agora elas têm tempo de levar os casacos de volta aos armários, para não precisarem carregá-los para o refeitório.
"Por alguma razão, as crianças não estão perdendo coisas lá fora", disse Sinkewicz. "A montanha de achados e perdidos está cada vez menor."
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u688025.shtml em 02/02/2010.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Dieta pode evitar 19% dos cânceres, diz relatório do Inca
"Este é primeiro levantamento que traz dados específicos para o Brasil relacionando incidência dos tumores com fatores de risco. Traz também um conjunto de ações que, juntas, têm um grande potencial de proteção contra o câncer", afirma Cláudio Noronha, coordenador da Divisão de Prevenção e Vigilância do Inca.
"Os resultados não são uma surpresa, pois já se sabia que a obesidade aumenta o risco de desenvolvimento de uma série de tumores, especialmente os de fígado, pâncreas e endométrio. A importância disso é a compilação desses dados e a conscientização das pessoas", avalia o endocrinologista Bruno Geloneze, coordenador do Laboratório de Investigação de Metabolismo e Diabetes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).
Segundo dados do relatório, o controle do peso, mesmo sem a prática de atividade física constante, também seria eficaz no controle do câncer, podendo evitar 13% dos casos.
Para a nutricionista Luciene Assaf de Matos, do Hospital A.C.Camargo, no entanto, aliar uma boa alimentação à prática de exercícios físicos é fundamental. "A alimentação não trabalha sozinha. A pessoa pode até ter o peso adequado, mas o estilo de vida sedentário ao longo dos anos não é saudável."
Medidas
De acordo com Noronha, a publicação também chama a atenção para medidas simples de serem aplicadas no dia a dia da população para tentar manter hábitos saudáveis. "Cerca de 10% dos cânceres são determinados por fatores hereditários. Os outros 90% dos casos são decorrentes do padrão de vida que a pessoa leva, incluindo exposição a infecções, agentes tóxicos, padrão de alimentação, entre outras coisas que podem ser evitadas."Custo para o SUS
De acordo com o Inca, o SUS (Sistema Único de Saúde) registra cerca de 546 mil internações por câncer anualmente -estima-se que são 259 mil internações na saúde suplementar. Cada internação no SUS custa, em média, R$ 1.446,34 para os cofres públicos.Unindo alimentação saudável, atividade física e peso adequado, o Inca estima que haveria uma economia de R$ 84 milhões, em 2010, nos gastos com tumores de boca, faringe e laringe, esôfago, pulmão, estômago, colorretal e mama.
"O Brasil, de modo geral, ainda gasta muito com o tratamento do câncer por falta de uma política adequada de prevenção. Vivemos em um país cercado pelo mar e, mesmo assim, o consumo de peixe é baixíssimo, pois é muito caro para a maioria da população. E o peixe é infinitamente mais saudável do que a carne vermelha", diz a nutricionista Matos.
Segundo Noronha, os dados servirão de base para a elaboração de políticas de saúde pública e uma das prioridades serão as escolas. "A ideia é fazer a proteção primária, para evitar que a pessoa adoeça. Por isso, por exemplo, vamos recomendar que as escolas proíbam a venda de alimentos industrializados nas cantinas e restrinjam as máquinas de venda de comida e bebida prontas", diz.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u689800.shtml em 05/02/2010.
Cerveja moderada ajuda a fortalecer os ossos, indica estudo
Estudos prévios mostraram que o silício presente no consumo moderado de cerveja pode ajudar no crescimento dos ossos Agora, Charles Bamforth e Troy Casey, da Universidade da Califórnia, descobriram quanto silício cada tipo de cerveja possui.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u691034.shtml em 08/02/2010.
Bactéria ajuda japonês a digerir sushi melhor do que ocidental
Sushi de Pepino, "kappamaki" em japonês; bactéria do intestino ajuda japoneses a digerir alga do sushi melhor do que ocidental.
Os genes são a receita para a produção de enzimas que facilitam a digestão das algas pelas bactérias -- no mar ou na barriga de um japonês.
Os trilhões de bactérias presentes no intestino são os amigos mais próximos e mais úteis dos seres humanos.
Como lembra o grupo de Mirjam Czjzek, da Universidade de Paris 6, em um artigo na edição de hoje da revista científica "Nature", esses micróbios suprem seus hospedeiros com energia ao usar enzimas que estes não fabricam para quebrar alimentos.
Evolução conjunta Bactérias intestinais e humanos têm evoluído juntos, em benefício mútuo. Uma estratégia de sucesso no ecossistema do intestino é se tornar proficiente em usar os nutrientes que o hospedeiro consome. Bactéria do intestino ajuda japonês a digerir sushi melhor do que ocidental; ela possui genes comuns de suas primas dos oceanos
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u717912.shtml em 08/04/2010.
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Yoki retira produto do mercado com informação errada sobre glúten
Yoki retirou do mercado dois lotes do Lanchinho Yokitos por erro de informação
A Yoki, em nota divulgada na semana passada, informou que o produto "naturalmente não contém glúten", mas que, durante o processamento, foram encontrado traços. "Por precaução foi informado na embalagem primária "Contém Glúten'. Por falha humana, utilizou embalagem externa (secundária), com a indicação "Não Contém Glúten'".
Procurada pela Folha nesta segunda, a empresa não informou quantas unidades foram retiradas do mercado, se todas as embalagens com informações erradas já foram retiradas nem se houve reclamação de consumidores.
Os produtos retirados do mercado são dos lotes 260110C ao 200410C com validade entre 26 de janeiro e 20 de abril de 2010. A Yoki disponibilizou o telefone 0800-772-7065 para os consumidores esclarecerem dúvidas.
Doença celíaca A nutricionista Mariana Tarricone Garcia, mestre em nutrição em saúde pública, explica que os equipamentos utilizados em produtos industrializados podem contaminar os alimentos. "As indústrias usam os mesmos equipamentos para fazer vários produtos e acabam sobrando vestígios de substâncias. Se em uma bancada que se faz um pão de queijo já foi feito anteriormente um pão com farinha, e essa bancada não for lavada corretamente, a farinha vai contaminar o pão de queijo", explica Garcia.O portador de doença celíaca é intolerante ao glúten por não conseguir metabolizar a proteína presente em grãos como o trigo, aveia, cevada e centeio. "Existem vários níveis da doença, alguns têm reações mais fortes. É preciso prestar atenção na dieta porque alimentos que pensamos que não contém glúten, como o chocolate, contém traços de glúten, que são os vestígios deixados no processo de industrialização", diz a nutricionista.
A lei nº 10.674/03 da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determina que todos os alimentos industrializados deverão conter em seu rótulo e bula, obrigatoriamente, as inscrições "contém Glúten" ou "não contém Glúten", conforme o caso.
Código de Defesa do Consumidor Segundo o Procon, o artigo 10 do Código de Defesa do Consumidor estabelece que o fornecedor não pode colocar no mercado produto ou serviço que apresenta risco à saúde ou segurança. O órgão não soube informar se a empresa foi notificada pelo erro de informação, mas disse que está acompanhando o caso.A legislação também prevê que os consumidores que enfrentaram problemas causados pela informação errada na embalagem poderão entrar com ação na Justiça por danos morais e patrimoniais.
O telefone do Procon é 151, que também atende consulta para saber se uma determinada empresa tem reclamações no Procon-SP. O site da instituição é o http://www.procon.sp.gov.br/.
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u719712.shtml em 12/04/2010.
Dieta rica em pão branco aumenta o risco de infarto
http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u722327.shtml em 17/04/2010.
Chá de papaia possui alto poder anticancerígeno
estudo.
Etnofarmacologia", informou a UF. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u704970.shtml em 10/03/2010.