segunda-feira, 9 de agosto de 2010

AULAS DE FESTIVIDADES

Aqui temos uma seleção de fotos de várias festividades ocorridas na Escola Trajano Camargo. Não deixe de participar das aulas e eventos e, não esqueça de visitar sempre o blog do trajano!















VISITA AO MERCADO MUNICIPAL





APRESENTAÇÕES DE TCC

Veja uma prévia das apresentações dos trabalhos de conclusão de curso da galera de Nutrição e Dietética do Trajano.
Abraços a todos.









AULA TESTE

Bem vindos mais uma vez ao blog de Nutrição e Dietética da escola Trajano Camargo. Começando este segundo semestre, vamos dar uma mãozinha aos novos calouros do curso e publicar uma série de fotos de aulas e eventos que o curso de Nutrição nos delicia.

Bom apetite a todos!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

NOVAS FOTOS NUTRITIVAS

Atenção galera para as novas fotos tiradas nas festas comemorativas do turma de nutrição. Receitas muito gostosas, nutritivas e saudáveis, gastando muito pouco. Continue acessando o nosso blog que em breve teremos mais novidades deliciosas!


sexta-feira, 7 de maio de 2010

Intervalo antes da refeição escolar traz benefícios aos alunos

TARA PARKER POPE do New York Times

Será que algo tão simples como o tempo de intervalo poderia fazer a diferença no comportamento e na saúde de uma criança?

Alguns especialistas acham que sim, e agora algumas escolas estão reagendando os intervalos --liberando os estudantes para brincar antes de se sentarem para o almoço. A troca parece ter causado algumas mudanças surpreendentes, tanto na cantina quanto na sala de aula.

Escolas que realizaram essa mudança de horário relatam que, quando as crianças brincam antes do almoço, há menos desperdício de comida e maior consumo de leite, frutas e vegetais. Além disso, alguns professores contam que há menos problemas de comportamento.

"As crianças ficam mais calmas quando saem para o intervalo antes", disse Janet Sinkewicz, diretora da Escola Primária Sharon, em Robbinsville, New Jersey, que fez a mudança no último outono. "Elas sentem que têm mais tempo para comer e não precisam se apressar."

Num dia letivo recente na escola Sharon, observei enquanto alunos da segunda série corriam atrás um dos outros pelo pátio e escalavam o trepa-trepa. Quando o sinal tocou, o agitado pátio se esvaziou quase instantaneamente e as crianças se alinharam para tirar seus casacos e luvas, depois calmamente fizeram fila para o almoço na cantina.

"Toda a confusão terminou", disse Sinkewicz.

Uma das primeiras escolas a adotar a ideia foi a North Ranch, em Scottsdale, no Arizona. Cerca de nove anos atrás, a enfermeira da instituição sugeriu a mudança e a escola conduziu um estudo-piloto --acompanhando o desperdício de comida e as visitas à enfermaria, além de relatórios sobre o comportamento dos alunos.

Ao final do ano, as visitas à enfermaria haviam caído 40%, com menos casos de dores de cabeça e de estômago. Um aluno disse a funcionários da escola que estava feliz por ter parado de vomitar nos intervalos.

Outras crianças se apressavam durante o almoço para chegar mais cedo ao pátio, deixando grande parte da comida no prato. Depois da mudança, o desperdício de alimento diminuiu e as crianças apresentaram menor probabilidade de sentir fome ou ficar doentes mais tarde no mesmo dia. E, para a surpresa dos funcionários da escola, mudar o intervalo para antes do almoço acabou somando cerca de 15 minutos às aulas em classe.

No calor do Arizona, "as crianças precisavam de um período de resfriamento antes de poder iniciar o trabalho acadêmico", disse a diretora, Sarah Hartley.

"Economizamos 15 minutos todos os dias", continuou Hartley, "pois as crianças podem brincar, em seguida ir à cantina para comer e se acalmar, para então retornar à classe e iniciar o trabalho acadêmico imediatamente".

Desde aquele programa-piloto, 18 das 31 escolas do distrito adotaram o "intervalo antes do almoço".

Desafios

A mudança trouxe alguns desafios. Como as crianças vinham direto do pátio, a escola teve de instalar higienizadores de mão no refeitório. Até que o sistema do almoço fosse computadorizado, a escola teve de distribuir cartões às crianças conforme elas retornavam do intervalo.

Em Montana, autoridades de escolas estaduais estavam buscando maneiras de aprimorar os hábitos de alimentação e atividades físicas das crianças, e conduziram em 2002 um estudo-piloto em quatro escolas de "intervalo antes do almoço". De acordo com um relatório do Programa de Nutrição em Grupo de Montana, as crianças que brincavam antes do almoço desperdiçavam menos comida, bebiam mais leite e pediam mais água. Assim como no Arizona, os alunos ficavam mais calmos quando retornavam às salas de aula, resultando em aproximadamente 10 minutos adicionais de tempo de aprendizado.

Um desafio do programa era ensinar as crianças a comer mais devagar. Antes, elas terminavam o almoço na cantina em cinco minutos para poderem iniciar o recreio. Com a mudança, os funcionários da cantina tinham de estimulá-los a desacelerar, mastigar sua comida e usar todo o tempo disponível restante para terminar seu almoço.

Hoje, cerca de um terço das escolas de Montana já adotou o "recreio antes do almoço", e autoridades estaduais dizem que mais escolas estão sendo estimuladas.

"Os projetos-piloto em andamento demonstraram que os alunos estão desperdiçando menos comida, eles possuem um ambiente de alimentação mais relaxado e melhoraram o comportamento por não estarem com pressa de sair", disse Denise Juneau, superintendente do Escritório de Educação Pública. "Isso é algo que nosso escritório irá promover às escolas de todo o estado como uma prática recomendada."

Especialistas em saúde infantil apontam que essa mudança pode não funcionar em muitos distritos escolares urbanos, onde crianças de baixa renda podem começar o dia com fome.

"É uma ótima ideia, mas primeiro temos de lhes proporcionar um café da manhã decente", disse David Ludwig, diretor do programa de obesidade do Hospital Infantil de Boston. "Muitas crianças pulam o café da manhã e estão famintas na hora do almoço."

Para uma mudança aparentemente simples de agenda, isso pode criar assustadores problemas logísticos. As crianças muitas vezes têm de voltar aos corredores e salas de aula após o intervalo, para ir ao banheiro, lavar as mãos e buscar suas lancheiras. A Escola Primária North Ranch recebe regularmente chamadas de escolas em climas mais frios, com perguntas sobre como lidar com casacos, gorros, botas e luvas. "No Arizona, não temos esse problema", disse Hartley, a diretora.

Muitos distritos escolares dizem que tais problemas trazem relutância em realizar a mudança. Um estudo de 2006, publicado no Journal of Childhood Nutrition & Management, relatou que menos de 5% das escolas primárias do país estavam agendando o recreio parao antes do almoço. Porém, na Escola Primária Sharon, a diretora, Sinkewicz, diz que os desafios valeram a pena. Antes, as crianças levavam casacos, gorros e luvas com eles à cantina, e depois saíam. Agora elas têm tempo de levar os casacos de volta aos armários, para não precisarem carregá-los para o refeitório.

"Por alguma razão, as crianças não estão perdendo coisas lá fora", disse Sinkewicz. "A montanha de achados e perdidos está cada vez menor."

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u688025.shtml em 02/02/2010.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dieta pode evitar 19% dos cânceres, diz relatório do Inca

FERNANDA BASSETTE da Folha de S.Paulo
Combinar alimentação saudável, controle de peso e prática de atividade física é capaz de prevenir 19% dos casos de câncer no país, aponta o relatório "Políticas e Ações para a Prevenção do Câncer no Brasil, Alimentação, Nutrição e Atividade Física" divulgado ontem pelo Inca (Instituto Nacional de Câncer) em parceria com o Fundo Mundial de Pesquisa contra o Câncer.
De acordo com o levantamento, que faz projeções específicas para o Brasil, a união desses fatores poderia evitar 63% dos casos de câncer de boca, faringe e laringe; 60% dos tumores de esôfago; 52% dos casos que atingem o endométrio; 41% dos cânceres de estômago; 34% de pâncreas e 37% dos casos de câncer colorretal. O Inca estima o surgimento de 375.420 casos novos de todos os tipos de câncer em 2010.

"Este é primeiro levantamento que traz dados específicos para o Brasil relacionando incidência dos tumores com fatores de risco. Traz também um conjunto de ações que, juntas, têm um grande potencial de proteção contra o câncer", afirma Cláudio Noronha, coordenador da Divisão de Prevenção e Vigilância do Inca.

"Os resultados não são uma surpresa, pois já se sabia que a obesidade aumenta o risco de desenvolvimento de uma série de tumores, especialmente os de fígado, pâncreas e endométrio. A importância disso é a compilação desses dados e a conscientização das pessoas", avalia o endocrinologista Bruno Geloneze, coordenador do Laboratório de Investigação de Metabolismo e Diabetes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

Segundo dados do relatório, o controle do peso, mesmo sem a prática de atividade física constante, também seria eficaz no controle do câncer, podendo evitar 13% dos casos.

Para a nutricionista Luciene Assaf de Matos, do Hospital A.C.Camargo, no entanto, aliar uma boa alimentação à prática de exercícios físicos é fundamental. "A alimentação não trabalha sozinha. A pessoa pode até ter o peso adequado, mas o estilo de vida sedentário ao longo dos anos não é saudável."

Medidas

De acordo com Noronha, a publicação também chama a atenção para medidas simples de serem aplicadas no dia a dia da população para tentar manter hábitos saudáveis. "Cerca de 10% dos cânceres são determinados por fatores hereditários. Os outros 90% dos casos são decorrentes do padrão de vida que a pessoa leva, incluindo exposição a infecções, agentes tóxicos, padrão de alimentação, entre outras coisas que podem ser evitadas."

Custo para o SUS

De acordo com o Inca, o SUS (Sistema Único de Saúde) registra cerca de 546 mil internações por câncer anualmente -estima-se que são 259 mil internações na saúde suplementar. Cada internação no SUS custa, em média, R$ 1.446,34 para os cofres públicos.

Unindo alimentação saudável, atividade física e peso adequado, o Inca estima que haveria uma economia de R$ 84 milhões, em 2010, nos gastos com tumores de boca, faringe e laringe, esôfago, pulmão, estômago, colorretal e mama.

"O Brasil, de modo geral, ainda gasta muito com o tratamento do câncer por falta de uma política adequada de prevenção. Vivemos em um país cercado pelo mar e, mesmo assim, o consumo de peixe é baixíssimo, pois é muito caro para a maioria da população. E o peixe é infinitamente mais saudável do que a carne vermelha", diz a nutricionista Matos.

Segundo Noronha, os dados servirão de base para a elaboração de políticas de saúde pública e uma das prioridades serão as escolas. "A ideia é fazer a proteção primária, para evitar que a pessoa adoeça. Por isso, por exemplo, vamos recomendar que as escolas proíbam a venda de alimentos industrializados nas cantinas e restrinjam as máquinas de venda de comida e bebida prontas", diz.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u689800.shtml em 05/02/2010.

Cerveja moderada ajuda a fortalecer os ossos, indica estudo

ANDY COGHLAN da New Scientist
Uma cerveja por dia pode manter os ossos frágeis nos eixos. Isso ocorre porque a bebida fermentada é rica em silício, um elemento que tem sido associado à saúde dos ossos. Mas qual tipo de cerveja deve ser bebido?
Estudos prévios mostraram que o silício pode ajudar no crescimento dos ossos, e que o hábito de beber cerveja moderadamente está ligado ao aumento da densidade da massa óssea.

Estudos prévios mostraram que o silício presente no consumo moderado de cerveja pode ajudar no crescimento dos ossos
Agora, Charles Bamforth e Troy Casey, da Universidade da Califórnia, descobriram quanto silício cada tipo de cerveja possui.
Eles analisaram cem cervejas do mundo, e descobriram que a bebida fermentada continha entre 6,4 e 56 miligramas de silício por litro -- com uma média de 29 mg/l. À procura de níveis de silício nos ingredientes de cerveja, eles constataram que a maior parte da substância provém da casca de cevada maltada.
Cervejas mais leves e mais claras, feitas de cevada maltada e lúpulo, como as do tipo "pale ale", são as mais ricas em silício, enquanto as cervejas com baixo teor alcoólico contêm menor quantidade, juntamente com as cervejas escuras, cervejas pretas e cervejas de trigo.
Cerveja contra vinho
Jonathan Powell, do Conselho de Pesquisa Médica e Unidade de Pesquisa em Nutrição Humana em Cambridge, Reino Unido, disse que os resultados confirmam trabalhos anteriores do seu grupo, que demonstravam que as cervejas são uma boa fonte de silício biopraticável, e que ele melhora a densidade mineral dos ossos de uma forma que não se vê em vinho ou outras bebidas alcoólicas.
Em 2004, seu grupo mostrou que bebedores moderados de cerveja têm melhor densidade de ossos do que os abstêmios, ainda que os consumidores excessivos de cerveja tivessem a pior densidade mineral entre todos os grupos.
No entanto, Catherine Collins, nutricionista do hospital St George's Healthcare National Health Service Trust, em Londres, diz que, embora o silício na cerveja seja proveitoso para a densidade da massa óssea, o cálcio encontrado em alimentos como laticínios são mais ativos na prevenção da osteoporose.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u691034.shtml em 08/02/2010.